Desafios e soluções para o planejamento econômico-financeiro do Setor Elétrico marcaram o 21º SEPEF

Desafios e soluções para o planejamento econômico-financeiro do Setor Elétrico marcaram o 21º SEPEF

Três dias de evento contaram com mais de 200 participantes

Desafios e soluções para o planejamento econômico-financeiro do Setor Elétrico marcaram o 21º SEPEF

Em virtude das grandes transformações que estão em curso no Brasil, o 21º Seminário de Planejamento Econômico-Financeiro do Setor Elétrico buscou atualizar e se aprofundar nos principais temas pertinentes ao setor esclarecendo e debatendo pontos essenciais para que os profissionais estejam por dentro de todos os aspectos que influenciam as finanças das empresas. Entre os dias 6 e 8 de junho de 2022, alguns assuntos como problemas atuais e soluções para vencer os desafios do setor, o papel da comercialização na financiabilidade da expansão da geração na nova configuração do Setor Elétrico Brasileiro, implicações de práticas ESG e efeitos da capitalização da Eletrobras no Setor Elétrico Brasileiro permearam as palestras expostas nos três dias de seminário em que 186 pessoas participaram presencialmente e 44 de forma online. Além disso, 18 trabalhos foram apresentados para debater ideias e soluções para o setor. No fim, a Fundação COGE premiou os três mais relevantes. 

No primeiro dia, o diretor-superintendente da Fundação COGE, Jorge Nunes, apresentou os produtos Fórmulas COGE e Bolsa de Equipamentos e Materiais (BEM), que são de suma importância para o setor. “Fórmulas COGE e a BEM são ferramentas de grande interesse para a área econômico-financeira das nossas empresas. O próximo passo da Fundação consiste em trabalhar com os fornecedores de materiais, que são parceiros fundamentais do Setor Elétrico Brasileiro. E uma novidade: a Fundação vai criar no ano que vem a câmara de conciliação e arbitragem para o setor”, contou.

Logo depois, houve a palestra magna realizada pelo Diretor-Geral da Itaipu Binacional, Almirante Anatalício Risden Júnior. O diretor mostrou um pouco do perfil institucional e falou sobre aspectos financeiros, medidas de gestão e diretrizes na administração de Itaipu, além de tudo o que foi feito na sua gestão de 2019 até hoje. “Itaipu é uma solução de fronteira que, mesmo após 50 anos de existência, está em pleno funcionamento e prestes a pagar toda sua dívida de construção. A empresa é uma velha senhora porque tem a experiência, aprendeu com o tempo e, ao mesmo tempo, é jovem já que tem muitos anos pela frente”, enalteceu.

O segundo dia começou com a apresentação de Bruno Bahiana, Gerente de Sustentabilidade da Norte Energia, que abordou o tema sustentabilidade e ESG. O primeiro painel começou logo depois com o assunto: “Problemas atuais e soluções para vencer os desafios do setor”. Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE e membro do Conselho Consultivo Estratégico da Fundação COGE, foi o moderador. O presidente da Abrage, Flávio Antônio Neiva; o diretor técnico da Abrate, Geraldo Pontelo e o diretor institucional e jurídico da Abrade, Vagner Ferreira foram os painelistas. Após todos se apresentarem, houve algumas rodadas de perguntas dos espectadores para os painelistas.

As palestras seguiram durante o dia com o “Papel da Comercialização na Financiabilidade da Expansão da Geração na Nova Configuração do Setor Elétrico Brasileiro”. O moderador Luiz Fernando Leone Vianna, presidente da Delta Geração, moderou a mesa e coordenou as palestras do Vice-Presidente de Energia da ABRACEEL, Alexandre Lopes; do Analista de pesquisa energética da EPE, Leandro Andrade e do Diretor de Economia da ABIAPE, Daniel Pina.

O tema Implicações de práticas ESG para o Setor Elétrico abriu os trabalhos do terceiro e último dia do evento. Diretor de Gestão Corporativa e Sustentabilidade da Eletrobras, Luiz Augusto Figueira foi o moderador do painel composto pelo Diretor de assuntos Sócio-Ambientais e Sustentabilidade do Instituto Acende Brasil, Alexandre Uhlig; o Diretor Executivo da ABEeólica, Sandro Yamamoto; o Diretor de Sustentabilidade da CEMIG, Adiéliton Galvão de Freitas e o Gerente de Sustentabilidade da Norte Energia, Bruno Bahiana.

Já o Coordenador Geral de Controle Externo de Infraestrutura do TCU, Manoel Moreira de Souza Neto, moderou as apresentações sobre os Efeitos da Capitalização da Eletrobras no Setor Elétrico Brasileiro. O tema foi exposto por Maria João Rolim, sócia do escritório Rolim, Viotti, Goulart e Cardoso Advogados e pelo Diretor-Executivo do Instituto Acende Brasil, Eduardo Müller Monteiro.

Para completar o dia e finalizar o 21º SEPEF, três trabalhos foram premiados entre os 18 apresentados.

1º lugar: Promovendo a Modicidade Tarifária Através da Regulação por Incentivos: Remuneração para Ativos Totalmente Pagos
Autores: Cristina Rabelo Engelke (apresentadora), Rafael Silva Wagner, Eder Luis Tomokazu Kamitani e Rodrigo Ribacinko

2º lugar: Revisão Tarifária das Transmissoras Licitadas: Exclusão da Revisão do Custo do Capital de Terceiros
Autores: Rafael Silva Wagner (apresentador), Mariana Aguiar da Rosa, Cristina Rabelo Engelke e Rodrigo Ribacinko

3º lugar: Modelagem estatístico-computacional do modelo de negócio da CEMIG-D utilizando bases de dados e conhecimento técnico.

Autores: Marcelo Azevedo Costa (apresentador), Álvaro Lédo Ferreira, Tomás Cadar de Castro, Sérgio Henrique Rodrigues Ribeiro e Iguatinan Gischewski Monteiro