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China planeja usina solar no espaço

Ideia é pôr a estação em atividade até 2050

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Após se tornar uma potência planetária em energia solar, a China quer estender seu domínio nessa tecnologia também para o espaço. Xie Gengxin, vice-diretor do Instituto Chongqing de Pesquisa e Inovação Colaborativa para Integração Civil-Militar no sudoeste da China, declarou ao jornal “China Daily” que pesquisadores da Universidade de Chongqing, da Academia de Tecnologia Espacial de Xi’an, na província de Shaanxi, e da Universidade de Xidian, também em Xi’an, iniciaram os projetos para uma instalação de testes no distrito de Bishan, em Chongqing, destinada a verificar a viabilidade teórica de uma estação de energia solar na órbita terrestre.

A ideia é pôr a estação em atividade até 2050, o que tornaria a China o primeiro país a captar a energia do Sol no espaço e transmiti-la à Terra.

A instalação de 133 mil metros quadrados testará tecnologias de transmissão espacial enquanto estuda o efeito de micro-ondas transmitidas de volta à Terra em organismos vivos. O investimento inicial, de US$ 15 milhões, será feito pelo governo do distrito de Bishan. Se for bem-sucedido, o projeto ajudará a reduzir a poluição terrestre e a amenizar problemas de distribuição de energia.

Depois, os balões serão posicionados na borda do espaço para demonstrar plenamente a viabilidade de irradiar energia dos satélites para a Terra. A construção de uma usina de pequeno a médio porte usando esse princípio para colocar um painel solar na estratosfera está planejada para ocorrer entre 2021 e 2025.

A próxima etapa será uma usina capaz de produzir megawatts orbitando a uma altitude de 36.000 km. A construção está prevista para começar em 2030, com lançamento antes de 2040. A estação seria posicionada para fornecer energia em 99% do tempo.