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China investe cada vez mais em projetos de energia solar e eólica

Neste ano, já foram aprovados 56 projetos eólicos e 168 projetos solares

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A China anunciou a aprovação do primeiro lote de projetos de energia eólica e solar sem incentivos. Os empreendimentos somam uma capacidade instalada total de 20,76 gigawatts (GW). Essa era uma promessa do país, realizada em janeiro, de lançar uma série de empreendimentos de geração de eletricidade limpa sem subsídios ainda em 2019. A proposta do governo chinês é uma tentativa de enfrentar um acúmulo de atrasos no pagamento de incentivos e de aproveitar a forte queda nos preços dos equipamentos e nos custos de construção no setor.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China também pediu para que as empresas de distribuição assinem contratos de longo prazo para a compra de energia junto aos operadores dos projetos renováveis sem subsídios.

Diante disso, já foram aprovados um total de 56 projetos eólicos e 168 projetos solares, além de 26 projetos-piloto de geração distribuída renovável em 16 cidades e regiões da China. Shanxi, por exemplo, a província chinesa que mais produz carvão no país, intensificou o seu desenvolvimento de novas energias. O objetivo é impulsionar a sua economia sem prejudicar o meio ambiente.

Em todo o território chinês, há um forte processo de substituição de carvão por novas energias a partir de fontes renováveis. Shanxi, por exemplo, pretende, até 2020, aumentar a própria capacidade total de geração de energia para 110 GW, dos quais 35% devem corresponder a novas energias, segundo um plano de desenvolvimento energético para 2016-2020.

De olho neste novo nicho, a China como um todo tem utilizado mais formas de energia renovável, justamente para melhorar a própria estrutura energética e reduzir as emissões dos gases de efeito estufa, além de promover ações que combatam a poluição do ar.